Investment or waste in rehabilitation financing? [EN/PT]

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This time, I bring a more serious reflection with a more professional bias, as the topic is also very relevant to my profession. As a police reporter and postgraduate in investigative journalism, I have the opportunity to closely observe the complexities of the criminal justice system here in Brazil. Every day, I come across stories that reveal the harsh and often brutal reality of crimes that shock society. But beyond the headlines, there is an issue that deserves a more sensitive analysis: the rehabilitation of criminals. Can we really believe that it is possible to rehabilitate people who have committed serious crimes? And if so, what would be the best way to ensure that they never offend again?

The first question that arises is whether criminals can be rehabilitated. As with many complex questions, the answer is not simple. There are various studies and experiences in different countries that show that rehabilitation is indeed possible, but it depends on a number of factors, including the nature of the crime, the personality of the individual, the conditions of the prison system, and the opportunities offered after release.

In Brazil, the prison system is often criticized for its precarious conditions, overcrowding, and lack of effective rehabilitation programs. According to the National Penitentiary Department (Depen), the Brazilian prison population is one of the largest in the world, and recidivism is a very serious problem. Many of the released prisoners end up returning to crime, entering a vicious cycle that seems to have no end. How many articles have I written about criminals who were released, went back to committing crimes, and were arrested again? Sometimes I've felt that the police are chasing their tails.

When we focus specifically on murderers and fraudsters, the question of rehabilitation becomes even more complex. Murderers are often considered irredeemable due to the extreme nature of the crime. There is even the famous "serial killer gene". Research has shown that criminal behavior is genetically related and can influence the development of psychopathology.

However, there are documented cases of individuals who, after committing homicide, have managed to reintegrate into society in a productive manner. A plausible example is that of people who, after serving long sentences, found a new perspective on life in educational and work programs.

Fraudsters, on the other hand, are involved in crimes of deception and manipulation, often on a large scale. Rehabilitation of these individuals may involve ethical and professional re-education, as well as psychological counseling. Specific programs aimed at rebuilding trust and reintegrating into the workforce are essential to prevent the recurrence of these crimes.

A robust and well-structured rehabilitation system is needed to ensure that offenders do not reoffend. Education and vocational training are fundamental tools in this process. Studies show that inmates who have access to educational programs are less likely to reoffend. In addition, psychological and emotional support is essential to help these individuals cope with trauma and develop new ways of thinking and acting.

Another important aspect is community integration. Community work programs and volunteering can provide ex-prisoners with a sense of belonging and purpose, reducing the likelihood that they will return to crime. Society, in turn, must be willing to offer a second chance and avoid the prejudices and stigma that hinder the reintegration of these individuals.

A common criticism of rehabilitation is its cost. Many argue that investing in rehabilitation programs is spending taxpayer money with no guarantee of success. However, it is important to consider the cost of recidivism. Every crime committed not only causes harm to victims, but also incurs significant costs to the justice system, from investigation to trial to incarceration.

Investing in rehabilitation can lead to long-term savings for the government and a reduction in crime. Countries that have implemented effective rehabilitation programs, such as Norway, have much lower recidivism rates than those observed in Brazil. This suggests that with adequate initial investment, it is possible to create a more efficient and humane system.

Despite the challenges, there are success stories that show that rehabilitation is possible. Programs such as the Prison Education Program at the Pedrinhas Penitentiary Complex in Maranhão have shown positive results. Inmates who participate in the classes and activities offered show more disciplined behavior and a more optimistic outlook on the future.

However, these cases are still the exception rather than the rule. Most Brazilian prisons lack the resources and infrastructure to implement effective rehabilitation programs. Overcrowding, internal violence, and a lack of trained personnel are obstacles that must be overcome if rehabilitation is to become a reality accessible to all prisoners.

Society plays an important role in the rehabilitation of offenders. Acceptance and support from the community are essential for the healthy reintegration of ex-prisoners. Initiatives by employers willing to hire ex-convicts and mentoring programs can make a difference in the lives of those who have been behind bars.

The media also has a responsibility in this process. As a journalist, I am aware that the way crimes and criminals are portrayed can influence public perception. It is important to address the issue of rehabilitation in a balanced way, highlighting both the challenges and the successes, in order to promote a broader and less punitive view.

To believe in the rehabilitation of offenders is to believe in the potential for change and the human capacity for redemption. It is a difficult path, full of challenges, but not impossible. It will require the combined efforts of the state, society, and the individuals who have committed crimes.

However, I believe that rapists should not and cannot be rehabilitated.


All the content, pics and editions are of my authorship.
Written in PT-BR. Translated do EN-US using ChatGPT.
Cover: created by Canva.


[PT]

Dessa vez, trago uma reflexão mais séria e com um viés mais profissional, já que o assusto é bastante pertinente a mim também pela profissão. Como repórter policial e pós-graduada em Jornalismo Investigativo, eu tenho a oportunidade de observar de perto as complexidades do sistema de Justiça Criminal aqui no Brasil. Todos os dias, me deparo com histórias que revelam a realidade dura e muitas vezes brutal de crimes que chocam a sociedade. Mas além das manchetes, existe uma questão que merece uma análise, até de forma mais sensível: a reabilitação de criminosos. Podemos realmente acreditar que é possível recuperar indivíduos que cometeram crimes graves? E, se sim, qual seria a melhor maneira de garantir que eles nunca mais voltem a delinquir?

A primeira pergunta que surge é se os criminosos podem ser reabilitados. A resposta, como em muitas questões complexas, não é simples. Existem diversos estudos e experiências em diferentes países que mostram que a reabilitação é, sim, possível, mas depende de uma série de fatores, incluindo o tipo de crime, a personalidade do indivíduo, as condições do sistema prisional e as oportunidades oferecidas após a liberdade.

No Brasil, o sistema prisional é frequentemente criticado pelas condições precárias, superlotação e pela falta de programas eficazes de reabilitação. Segundo dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), a população carcerária brasileira é uma das maiores do mundo, e a reincidência criminal é um problema muito grave. Muitos dos presos, ao serem libertados, acabam retornando ao crime, entrando em um ciclo vicioso que parece não ter fim. Quantas e quantas matérias eu já não escrevi sobre criminosos que ganharam a liberdade, voltaram a praticar os atos ilícitos e foram presos novamente? Por vezes já tive a sensação de que a polícia 'enxuga gelo'.

Focando especificamente em assassinos e fraudadores, a questão da reabilitação se torna ainda mais complexa. Os assassinos, muitas vezes, são vistos como irrecuperáveis, devido à natureza extrema do crime. Inclusive, existe até o famoso 'gene serial killer'. Pesquisas já mostraram que o comportamento criminoso tem relação genética e pode influenciar o desenvolvimento da psicopatologia.

No entanto, há casos documentados de indivíduos que, após cometerem homicídios, conseguiram se reintegrar à sociedade de forma produtiva. Um exemplo plausível é o de pessoas que, após cumprirem longas penas, encontraram em programas de educação e trabalho uma nova perspectiva de vida.

Fraudadores, por outro lado, lidam com crimes que envolvem engano e manipulação, muitas vezes em grande escala. A reabilitação desses indivíduos pode passar pela reeducação ética e profissional, bem como pelo acompanhamento psicológico. Programas específicos voltados para a recuperação da confiança e a reintegração no mercado de trabalho são essenciais para evitar que esses crimes se repitam.

Para garantir que criminosos não voltem a cometer crimes, é necessário um sistema robusto e bem estruturado de reabilitação. A educação e a capacitação profissional são ferramentas fundamentais nesse processo. Estudos mostram que presos que tem acesso a programas educacionais tem menores chances de reincidir. Além disso, o suporte psicológico e emocional é importantíssimo para ajudar esses indivíduos a lidarem com traumas e a desenvolverem novas formas de pensar e agir.

Outro aspecto importante é a integração com a comunidade. Programas de trabalho comunitário e voluntariado podem proporcionar aos ex-presidiários um senso de pertencimento e propósito, diminuindo a probabilidade de retorno ao crime. A sociedade, por sua vez, precisa estar disposta a oferecer uma segunda chance, evitando preconceitos e estigmatizações que dificultem a reintegração desses indivíduos.

Uma das críticas comuns à reabilitação é o custo envolvido. Muitos argumentam que investir em programas de reabilitação é gastar dinheiro dos contribuintes sem garantia de sucesso. No entanto, é importante considerar o custo da reincidência. Cada crime cometido não só causa danos às vítimas, mas também acarreta gastos significativos para o sistema de Justiça, desde a investigação até o processo judicial e o encarceramento.

Investir na reabilitação pode, a longo prazo, resultar em economia para o Estado e na redução da criminalidade. Países que implementaram programas eficazes de reabilitação, como a Noruega, apresentam taxas de reincidência muito mais baixas do que aquelas observadas no Brasil. Isso sugere que, com um investimento inicial adequado, é possível criar um sistema mais eficiente e humano.

Apesar dos desafios, há exemplos de sucesso que mostram que a reabilitação é possível. Programas como o de educação prisional do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão, têm obtido resultados positivos. Detentos que participam das aulas e atividades oferecidas apresentam um comportamento mais disciplinado e uma visão mais otimista sobre o futuro.

Porém, esses casos ainda são exceção e não a regra. A maioria das prisões brasileiras carece de recursos e infraestrutura para implementar programas de reabilitação eficazes. A superlotação, a violência interna e a falta de pessoal capacitado são obstáculos que precisam ser superados para que a reabilitação se torne uma realidade acessível a todos os presos.

A sociedade tem um papel importante na reabilitação de criminosos. A aceitação e o apoio da comunidade são fundamentais para que os ex-presidiários possam se reintegrar de forma saudável. Iniciativas de empregadores que estão dispostos a contratar ex-detentos e programas de mentoria podem fazer uma diferença na vida dessas pessoas que já estiveram atrás das grades.

Além disso, a mídia também tem uma responsabilidade nesse processo. Como jornalista, reconheço que a forma como os crimes e os criminosos são retratados pode influenciar a percepção pública. É importante abordar o tema da reabilitação de maneira equilibrada, destacando tanto os desafios quanto os sucessos, para promover uma visão mais compreensiva e menos punitiva.

Acreditar na reabilitação de criminosos é acreditar no potencial de mudança e na capacidade humana de se redimir. É um caminho árduo e cheio de desafios, mas não impossível. Para que isso aconteça, é necessário um esforço conjunto do Estado, da sociedade e dos próprios indivíduos que cometeram crimes.

Porém, acredito que estupradores não devam e não possam ser reabilitados.


Todo o conteúdo, imagens e edições são de minha autoria.
Escrito em PT-BR. Traduzido para EN-US usando o ChatGPT.
Capa: criada com Canva.

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Tema polêmico a senhora trouxe... Vou responder mais tarde, talvez.
!BBH

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amo polêmicas! hahaha responde, sim. tô curiosa pra saber a opinião sobre o assunto

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Brasil peca muito ...um sistema que é feito para reabilitar ninguem. Os caras ja vao pra prisao so pensando em quanto tempo vao sair pra voltar e matar mais

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exatamente. no brasil o crime compensa muito e continuar sendo criminoso compensa mais ainda

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How nice to read an opinion on this subject with your experience. You are right, depending on the things the person has done, they will have a very strong inner struggle. He needs real help to overcome each one of them. Regards @xlety

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Thank you for the comment! Whenever the topic allows, I like to bring this more professional perspective. I think it's great to share different experiences and always be able to contribute something

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Aqui o crime compensa, pouca punição e as vezes nenhuma. Faz o L

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só passar um tempinho na cadeia e sai de boas

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