Injustice at workplace [EN/PT]
[EN]
Life often proves to be unfair to us in various aspects. Injustices in relationships - romantic or otherwise, at work, in daily life. Moments when we are forced to deal with circumstances that often escape our control, making us question our very essence. Yes, my friends, reality can be quite harsh.
I could spend hours here writing this text, recounting several experiences of injustice I've been through, but once again, I'll talk about my work. Haha!
In the professional world, it's very easy to talk about unjust situations: salary and position disparities are some of them. In Brazilian journalism, we, professionals with diplomas, have a limit on the number of hours that can be worked weekly and a minimum wage that should theoretically be met in payment for our work. However, injustice in my company starts right there.
I have been a professional in the field for almost 8 years and have been working in the industry for 12 years. My salary is below the minimum wage. A common reporter in online/print journalism, in Rio de Janeiro, for a 7-hour daily shift, should earn $422.30, at least. Well, just a reporter!
In my case, my salary is below that and my position is as a Reporting Coordinator. In addition to also performing the duties of a reporter, I have several other demands, such as training/selecting topics/correcting and editing everything done by interns, supporting the other reporters on the team - often I also end up reviewing and editing their articles -, as well as being responsible for the on-call schedules, organizing vacations for all employees, taking care of some advertising, and checking social networks... I probably forgot something else that I do during my workday as well.
At the very least, my monthly salary should be around $738. Far from the $321 I currently receive.
In addition to the very unfair salary - and not just because I think it's unfair, it's union unfair haha -, I also see the discrepancy between my position compared to a colleague who holds the position of editor-in-chief.
But why?
Well, I always strive to invest time and energy in improving my professional skills. I recently completed my Postgraduate degree - I am the only postgraduate in the company -, and I always seek to update myself with courses related to the field.
I don't want to belittle anyone, but it's unsettling to see someone who puts in less effort than me assuming a higher hierarchical position and, consequently, also receiving a higher salary.
This colleague I mention has much fewer responsibilities and demands compared to mine. But you know why? Because she says she can't handle what her position requires and it ends up falling on me. My boss says that I am competent, I know how to organize things, and that the colleague gets tangled up. I swear I don't understand this logic and find it very unfair.
This greatly discourages me daily, consumes me with anger and frustration. I am good enough, but not to receive a fair salary and have a fair position in the company, simply because the other person has been there longer, even if she is not as capable of being in the position.
Amidst this emotional turmoil caused by work, I decided to take some measures since it doesn't help much to talk directly to my superiors, who always think they are doing a lot for us - even though we know they are not.
One of these measures was, as bad as it is, doing the bare minimum. Today, I do what I have to do just to keep the work flowing and avoid being called out. I don't give 100% of myself anymore at the company. I start my shift and always end it on time, whether there is something pending or not. If I spend even a minute more, I demand extra payment.
I am also looking to be approved in a public tender and/or change companies. I even consider a change of field. It's really bad when we dedicate ourselves and are not even minimally recognized. And unfortunately, this is a very common practice in the work environment I live in.
But I remain firm in my convictions, I know that I am professionally worthy and can build a fairer future path.
All the content, pics and editions are of my authorship.
Written in PT-BR. Translated to EN-US using ChatGPT.
Cover: created by Canva.
A vida frequentemente se mostra injusta em vários aspectos. Injustiças nos relacionamentos - amorosos ou não - no trabalho e no dia a dia são desafios que nos obrigam a lidar com circunstâncias que muitas vezes fogem do nosso controle, nos fazendo questionar nossa própria essência. É, meus amigos, a realidade pode ser bastante dura.
Poderia passar horas aqui escrevendo sobre várias experiências de injustiça que já vivenciei, mas mais uma vez, vou destacar minha situação no trabalho. Haha!
No mundo profissional, é fácil falar sobre situações injustas: disparidade salarial e de posição são algumas delas. No jornalismo brasileiro, nós, profissionais formados e com diploma, temos um limite de horas que podem ser trabalhadas semanalmente e um piso salarial que, teoricamente, deveria ser cumprido no pagamento pelo nosso trabalho. Porém, a injustiça na minha empresa já começa exatamente aí.
Sou profissional formada na área há quase 8 anos e trabalho no ramo há 12 anos. Meu salário está abaixo do piso salarial. Um repórter comum de jornalismo online/impresso, no Rio de Janeiro, para uma jornada de 7 horas diárias, deveria ganhar R$ 2.329,73, no mínimo. Pois vejam bem, um repórter!
No meu caso, meu salário está abaixo disso e meu cargo é de Coordenadora de Reportagem. Ou seja, além de também desempenhar a função de um repórter, tenho diversas outras demandas, como treinar/selecionar pautas/corrigir e editar tudo que é feito pelos estagiários, dar apoio ao restante dos repórteres da equipe - que muitas vezes também acabo revisando e editando matérias deles -, além de ser responsável pelas escalas de plantões, organizar férias de todos os funcionários, cuidar de algumas publicidades e verificar as redes sociais... Provavelmente esqueci alguma coisa que faço durante o meu expediente também.
No mínimo, meu salário mensal deveria beirar os R$ 4 mil. Bem longe dos R$ 1.730 que recebo atualmente.
Além do salário bastante injusto - e não só porque eu acho injusto, é sindicalmente injusto rs -, também enxergo a discrepância entre minha posição em comparação com uma colega que ocupa o cargo de editora-chefe.
Mas por quê?
Bem, eu procuro sempre investir tempo e energia para aprimorar minhas habilidades profissionais. Recentemente, concluí minha Pós-graduação - sou a única pós-graduada da empresa -, e busco sempre me atualizar com cursos referentes à área.
Não quero menosprezar ninguém, mas é desconcertante ver que alguém que se empenha menos do que eu assume uma posição hierárquica superior e, consequentemente, também recebe uma remuneração maior.
Essa colega que menciono tem muito menos responsabilidades e demandas em comparação com as minhas. Mas sabem por quê? Porque ela diz não dar conta de desempenhar o que o cargo dela pede e acaba sobrando para mim. Minha chefe diz que eu sou competente, sei organizar as coisas e que a colega se embola. Eu juro que não entendo essa lógica e acho muito injusto.
Isso me desanima bastante diariamente, me consome de raiva e frustração. Sou boa o suficiente, mas não para receber um salário justo e ter uma posição justa na empresa, simplesmente porque a outra pessoa já está ali há mais tempo, mesmo que não seja tão capaz de estar no cargo.
Em meio a essa turbulência emocional causada pelo trabalho, decidi tomar algumas medidas, já que não adianta muito conversar diretamente com minhas superiores, que sempre acham que estão fazendo muitas coisas por nós - ainda que saibamos que não.
Uma dessas medidas foi, por pior que seja, fazer o básico. Hoje, faço o que tenho que fazer apenas para o trabalho fluir e evitar que eu seja chamada à atenção. Não dou mais 100% de mim na empresa. Inicio meu expediente e encerro sempre no horário, esteja com algo pendente ou não. Se passo um minuto sequer, já cobro o pagamento extra.
Também estou em busca de ser aprovada em um concurso público e/ou mudar de empresa. Cogito mesmo até uma mudança de área. É muito ruim quando nos dedicamos e não somos minimamente reconhecidos. E, infelizmente, essa é uma prática bem comum no meio de trabalho em que vivo.
Mas sigo firme nas minhas convicções, sei que sou digna profissionalmente e posso construir um caminho futuro mais justo.
Todo o conteúdo, imagens e edições são de minha autoria.
Escrito em PT-BR. Traduzido para EN-US usando o ChatGPT.
Capa: criada com Canva.
Posted Using InLeo Alpha
Your post was manually curated by @michupa.
Delegate your HP to the hive-br.voter account and earn Hive daily!
🔹 Follow our Curation Trail and don't miss voting! 🔹
Obrigado por promover a comunidade Hive-BR em suas postagens.
Vamos seguir fortalecendo a Hive
A person himself/herself knows his/her worth. It should not be decided by superiors and in case if they are deciding( in most cases) then they should be just and fair.
But, always they consider they are doing enough for the works ( a common mentality in their minds)
On the other hand, workers are grinding themselves up in the work. So, they should get their pay according to their work and education/standard.
Yeah, it's true. It's a pity that bosses always think like bosses and, most of the time, they're terrible
I'm sorry to hear that you are being treated that way. It's unfortunate that they don't value your properly and it's not right. Whenever greedy corporations can take advantage of people they do, while the executives make a fortune. I wish I had some great advice, but never having worked in Brazil I'm not an expert!
You might consider changing companies and leveraging a potential exit to your current employer for better pay.
Yes, I have been looking for other opportunities around here, but let's say that my field is pretty much slave labor.