Finding peace in the melody: a battle with anxiety and depression - LoH Contest #170[EN/PT]
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At 21, life gifted me with an unwanted pair of dancers: anxiety and depression. Since then, I've learned to navigate this complex melody, sometimes smooth, sometimes stormy, mixing the colors of my days, often leaving them gray.
It all started with the death of my grandmother, who raised me and with whom I lived all this time. I also faced an abusive relationship for a long 4 years since then.
Today, at 34, I still live with Generalized Anxiety Disorder (GAD) and depression longer than I'd like to admit. They're unwanted companions that insist on coloring my days with shades of gray, but over time and experience, I've learned to manage them (sometimes, yeah, they get out of control). This time, I want to share the tools that help me stay in control amidst emotional storms, as over the course of 13 years, I've developed tools to tame my "partners," turning the "dance" into a smoother step-by-step.
Recognizing the melody:
The first step was identifying the triggers that intensify anxiety and depression. For me, overwork, lack of sleep, and social isolation are like off-key notes that amplify the frantic rhythm. Recognizing these signs allows me to adjust the pace, delegate tasks, prioritize sleep, and connect with friends and family.
Taking care of the instrument:
Healthy eating, regular exercise, and quality sleep are chords that harmonize the melody and make the instrument (my body) sound better. Eating well, practicing exercises I enjoy, and maintaining a consistent sleep routine allow me to feel more energetic and in a better mood.
Listening to the silence:
Mindfulness practice taught me to quiet the mind, focusing on the present with more awareness. For me, this is the most difficult stage. The voices in my head always seem to be singing off-key. But it's through mindful breathing that I usually find inner peace and can deal with intrusive thoughts more effectively.
Seeking a tuner:
A support network is essential to harmonize the melody and keep the instrument in tune. Friends, family, and especially mental health professionals and medications. Sharing vulnerabilities makes me feel less alone and more supported. Therapy provides me with a safe space to express my distress, develop self-care tools, and learn to cope with anxiety and depression symptoms.
Finding meaning in the melody:
Engaging in activities that bring me joy, purpose, and meaning in life helps me combat the negativity and apathy of depression. Being in nature, dedicating time to activities that make me feel good, being with people I love are things that connect me with my essence and give me strength to move forward. Especially my doggies.
Celebrating the small notes:
Every step, no matter how small, is cause for celebration. Recognizing and celebrating my achievements, no matter how insignificant they may seem, helps me maintain hope and motivation to continue composing the melody of my life. It's hard for me to be patient with myself, to recognize that progress isn't linear and that there will be good days and bad days. Accepting my vulnerabilities and celebrating my small victories is a daily exercise, but it allows me to move forward with more lightness.
Persisting in the melody:
The journey to recovery is long and arduous, but the reward is worth it. I tried to silence myself once in 2018 and, nowadays, I'm very grateful I didn't succeed. It's important to remember that healing doesn't happen overnight, but with persistence, self-care, and professional support.
Music to be heard:
Speaking openly about my experience with GAD and depression allows me to connect with other people who are going through similar challenges. Our battle is daily and tough, and we shouldn't face it alone. Speaking openly about the subject helps us to face it in different ways and can also encourage those who need help but only scream in silence.
After all these years, I've come to understand that anxiety and depression are not curable, but there is treatment to live well with them. But not being 100% in control of everything also teaches me a lot, every day. I've become a more resilient person with each challenge overcome; to have more empathy for those who go through similar suffering; to have compassion for myself; to recognize my limitations more and ask for help when necessary. And, most importantly, to appreciate moments of genuine joy and inner peace when the voices in my head quiet down.
This post is my response to this week's LOH Contest #170, at @ladiesofhive:
What actions do you recommend to keep control in difficult moments?
In which aspects of your life you are grateful for not being 100% in control?
All the content, pics and editions are of my authorship.
Subtitles: created by Capcut.
Cover: created by Canva.
Aos 21 anos, a vida me presenteou com um par indesejado de dançarinos: ansiedade e depressão. Desde então, aprendi a navegar nesta melodia complexa, às vezes suave, às vezes tempestuosa, misturando as cores dos meus dias, frequentemente deixando-os cinzentos.
Tudo começou com a morte da minha avó, que me criou e com quem vivi todo esse tempo. Enfrentei também um relacionamento abusivo por longos 4 anos desde então.
Hoje, aos 34 anos, ainda convivo com o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) e depressão por mais tempo do que gostaria de admitir. São companheiros indesejados que insistem em colorir meus dias com tons de cinza, mas ao longo do tempo e da experiência, aprendi a administrá-los (às vezes, sim, eles saem do controle). Desta vez, quero compartilhar as ferramentas que me ajudam a permanecer no controle em meio às tempestades emocionais, pois ao longo de 13 anos, desenvolvi ferramentas para domar meus "parceiros", transformando a "dança" em passos mais suaves e firmes.
O primeiro passo foi identificar os gatilhos que intensificam a ansiedade e a depressão. Para mim, excesso de trabalho, falta de sono e isolamento social são como notas desafinadas que amplificam o ritmo frenético. Reconhecer esses sinais me permite ajustar o ritmo, delegar tarefas, priorizar o sono e me conectar com amigos e família.
Cuidando do instrumento:
Alimentação saudável, exercícios regulares e sono de qualidade são acordes que harmonizam a melodia e fazem o instrumento (meu corpo) soar melhor. Comer bem, praticar exercícios que eu gosto e manter uma rotina de sono consistente me permitem sentir mais energia e melhor humor.
Ouvindo o silêncio:
A prática da atenção plena me ensinou a acalmar a mente, focando no presente com mais consciência. Para mim, esta é a fase mais difícil. As vozes na minha cabeça sempre parecem estar desafinadas. Mas é através da respiração consciente que geralmente encontro a paz interior e consigo lidar mais eficazmente com pensamentos intrusivos.
Uma rede de apoio é essencial para harmonizar a melodia e manter o instrumento afinado. Amigos, família e especialmente profissionais de saúde mental e medicamentos. Compartilhar vulnerabilidades me faz sentir menos sozinho e mais apoiado. A terapia me proporciona um espaço seguro para expressar meu desconforto, desenvolver ferramentas de autocuidado e aprender a lidar com os sintomas de ansiedade e depressão.
Encontrando significado na melodia:
Participar de atividades que me tragam alegria, propósito e significado na vida me ajuda a combater a negatividade e a apatia da depressão. Estar na natureza, dedicar tempo a atividades que me façam sentir bem, estar com pessoas que amo são coisas que me conectam com minha essência e me dão forças para seguir em frente. Especialmente meus cachorros.
Celebrando as pequenas notas:
Cada passo, por menor que seja, é motivo de celebração. Reconhecer e comemorar minhas conquistas, por mais insignificantes que pareçam, me ajuda a manter a esperança e a motivação para continuar compondo a melodia da minha vida. É difícil para mim ser paciente comigo mesmo, reconhecer que o progresso não é linear e que haverá dias bons e dias ruins. Aceitar minhas vulnerabilidades e celebrar minhas pequenas vitórias é um exercício diário, mas me permite seguir em frente com mais leveza.
A jornada para a recuperação é longa e árdua, mas a recompensa vale a pena. Tentei me silenciar uma vez em 2018 e, hoje em dia, sou muito grato por não ter conseguido. É importante lembrar que a cura não acontece da noite para o dia, mas com persistência, autocuidado e apoio profissional.
Música para ser ouvida:
Falar abertamente sobre minha experiência com TAG e depressão me permite me conectar com outras pessoas que estão passando por desafios semelhantes. Nossa batalha é diária e difícil, e não devemos enfrentá-la sozinhos. Falar abertamente sobre o assunto nos ajuda a enfrentá-lo de maneiras diferentes e também pode encorajar aqueles que precisam de ajuda, mas só gritam em silêncio.
Depois de todos esses anos, cheguei a entender que ansiedade e depressão não são curáveis, mas há tratamento para viver bem com eles. Mas não ter 100% de controle sobre tudo também me ensina muito, todos os dias. Tornei-me uma pessoa mais resiliente a cada desafio superado; ter mais empatia por aqueles que passam por sofrimento semelhante; ter compaixão por mim mesmo; reconhecer minhas limitações e pedir ajuda quando necessário. E, mais importante, apreciar momentos de alegria genuína e paz interior quando as vozes na minha cabeça se acalmam.
Esta postagem é minha resposta ao LOH Contest #170 desta semana, em @ladiesofhive:
Que ações você recomenda para manter o controle em momentos difíceis?
Em quais aspectos da sua vida você é grata por não ter 100% de controle?
Todo o conteúdo, imagens e edições são de minha autoria.
Legendas: criadas com Capcut.
Capa: criada com Canva.
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I'm 32 year old, mother and a woman who has suffer a lot in this life... Like you, I've been in dark places as well. But let me tell you what has worked with me in the past days... Company, bravery and cry (A lot). Use those as you fit and perhaps everything will be tolerable and clear. By the way, lovely post. I admire it.
Cry is always a good option! Thanks for sharing this w/ me! Hope u can stay well too ❤️
Thank you for made this post.
Todas as ferramentas que oferece são ferramentas excepcionais que ajudam muito a reforçar a autoestima e a combater a depressão e outros sintomas, fico contente por a ter ajudado e por continuar a melhorar cada vez mais. Bênçãos para ti.🤗
é um processo longo, mas, devagar, a gente chega lá! ❤️
a community encouraging first hand content, and each individual living their best life.
#lifehappening
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