Absolute Silence and True Damage

Existem algumas partidas no Splinterlands em que as Rulesets ou a mana/elementos disponíveis limitam bastante as possibilidades dos jogadores, criando direções totalmente previsíveis para ambos. Nesses casos você deve tentar traçar uma estratégia que consiga sobrepujar essas limitações de alguma forma para surpreender seu adversário.

Um exemplo clássico são as rulesets como Up Close and Personal que obrigam o jogador a utilizar um tipo de dano, mas é possível escolher cartas como a Quora Towershead ou a Drybone Raider que possuem dois tipos de ataque para compor seu time, sobrepujando as limitações impostas pela ruleset e quebrando as previsões do oponente.

Existem outras habilidades que também conseguem exercer bem esse papel de "Ás" em situações com muitas limitações e na partida que compartilharei hoje com vocês, destacarei uma dessas habilidades. A partida em questão veio com poucos elementos disponíveis, baixa mana e permitindo apenas um tipo de atacante.

Dentre os elementos disponíveis eu fiquei entre Terra e Morte pois em ambos eu possuo invocadores ótimos para proteger o time contra Danos Mágicos . Como invocador as minhas principais opções eram o Immortalis ou a Mimosa Nightshade para dar para todo o time a habilidade Void , mas para que isso funcione adequadamente eu também pretendia utilizar o máximo de cartas com a habilidade Silence para reduzir o máximo de dano do time adversário.

Avaliando as duas composições que eu montei, percebi que haviam grandes chances do adversário também reduzir completamente o dano das minhas cartas, me sujeitando à sorte para vencer esse confronto. Na minha segunda composição. apesar de não escolher nenhuma carta realmente Tank, o fato de somar dois Silence com o Void do invocador provavelmente iria garantir a sobrevivência do Elven Mistic. Além disso o Goblin Psychic conseguiria dar uma sobrevida com seu Tank Heal .

Toda essa montagem foi pensada para conseguir encaixar esses dois debuffs com uma terceira carta capaz de causar dano independente da situação, e é aqui que o Doctor Blight brilha! Com o Poison como garantia de DPS, o Blight seria a minha fonte principal de dano independente dos debuffs do oponente. Além disso ele também servirá como Tank secundário devido a possibilidade de aumentar sua vida com a habilidade Scavenger . Considerando tudo isso, com certeza a segunda opção preenche mais requisitos para conseguir conquistar a vitória nesse combate.

Como podem ver, a minha previsão foi acertada e as composições ficaram bem semelhantes. A principal diferença é que o oponente optou por uma carta com Recharge para tentar aplicar um burst damage enquanto eu fui pela opção de DPS utilizando Poison . Logo no primeiro ataque o Doctor Blight conseguiu aplicar seus dois debuffs, isso garantiria uma grande vantagem no confronto pois quanto antes os efeitos fossem aplicados, maior seria minha chance de vencer (afinal, não causar nenhum dano por 3/4 rodadas poderia ser o suficiente para que minhas cartas fossem eliminadas).

Conforme esperado, o dano constante do Poison garantiu uma vitória limpa nesse confronto e me mostrou que optei pela escolha certa, afinal se eu escolhesse a opção da Mimosa, o Suidae Shaman conseguiria causar 1 de dano a cada 2 rodadas independente dos debuffs por causa da sua habilidade, isso eventualmente levaria à derrota do meu time. Felizmente nada disso aconteceu 😆.

Muito obrigado a todos que leram até aqui, espero que tenham gostado. Se vocês curtirem meus conteúdos, peço que deixem o seu voto na postagem e sigam o meu perfil para poderem acompanhar as futuras postagens.