Do you remember, Juliano? // Você se lembra, Juliano?

Some years ago (which seems like centuries) I used to go out with my friend Juliano to look for pine nuts in the rural areas of my town, we would go by bicycle and the whole experience was the pleasure of the journey itself, occasionally, the pine nuts were found. Pine nuts, for you who don't know what they are and live in places where there is no Araucaria Angustifolia (the master pine tree that provides this "seed/fruit"), are a traditional winter food in southern Brazil and possibly in other parts of the globe that have the same type of vegetation. Of a different era is the photo where I put my glasses side by side with my daughter's, on a sunny afternoon when we visited a little creek, or the day Clarice watched the horses in a huge green field in the woods of my city, or the day I took Nicholas' photo, very early, on a cold and adventurous morning, from a time that is no more. These are more mnemonic fragments, that will keep coming and coming, forever, because to re-member is to live, too.

Before some resolution watcher comes along to comment on it, this photo is just like that, the blur and sense of movement it has along with its magenta tone is exactly what I was looking for, in that retro-cognitive look

Thômas Blum

Português

Há alguns anos (que parecem séculos) eu saia com meu amigo Juliano procurar pinhão nas areas rurais de minha cidade, íamos de bicicleta e a experiência toda era o prazer da jornada em si, ocasionalmente, os pinhões eram encontrados. Pinhão, para você que não sabe o que é e mora em lugares onde não existem Araucária Angustifolia (o pinheiro mestre que provê essa "semente/fruto"), trata-se de um alimento tradicional de inverno no sul do Brasil e possivelmente em outras partes do globo que peguem o mesmo tipo de vegetação. De época diferente é a foto onde coloquei meu óculos lado a lado ao da minha filha, numa tarde de sol que visitamos um riozinho, ou do dia que Clarice observava os cavalos em um imenso campo verde nos bosques de minha cidade, ou no dia que tirei foto do Nicholas, muito cedo, numa manhã fria e aventureira, de uma época que não volta mais. São mais fragmentos mnemônicos, que continuarão vindo e vindo, pra sempre, por que re-lembrar é viver também.

Antes que um vigilante da resolução venha comentar qualquer coisa, essa foto é assim mesmo, o desfoque e sensação de movimentação que ela tem junto a seu tom magenta é exatamente o que eu buscava, nesse ar retrocognitivo

Thômas Blum



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Oh memories. The nostalgia. Thanks for sharing this personal story and these pictures. Very powerful.

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