[PT/EN/ES] Desvendando o mito: Lampião, um símbolo do Nordeste [Unraveling the myth: Lampião, a symbol of the Northeast / Desentrañando el mito: Lampião, un símbolo del Nordeste]
Hoje, 28 de julho de 2023, marca os 85 anos da morte de um dos personagens mais emblemáticos e controversos da história do Brasil: Lampião, o lendário cangaceiro. Vamos mergulhar neste personagem icônico do sertão nordestino. Sua trajetória carrega mistérios, lendas e um legado que atravessa gerações. Convido você a acompanhar essa fascinante jornada pelo universo do cangaço e conhecer mais sobre a figura que deixou uma marca indelével na cultura e na memória coletiva do nosso país. Prepare-se para embarcar em uma viagem no tempo e desvendar os enigmas de Lampião!
Desvendando o mito: Lampião, um símbolo do Nordeste Virgulino Ferreira da Silva (Serra Talhada, Pernambuco, 04/jun/1898 – Poço Redondo, Sergipe, 28/jul/1938), o Lampião, é uma das figuras mais emblemáticas da história do Brasil. Conhecido como o “Rei do Cangaço”, ele se tornou um mito no sertão nordestino, onde liderou um grupo de cangaceiros que atuou nas décadas de 1920 e 1930. A história de Lampião inspirou inúmeros livros, filmes e músicas, e até hoje ele é lembrado como um personagem marcante da cultura nordestina. Habilidoso com armas e estratégia, Lampião roubava de fazendeiros e comerciantes, mas também extorquia e ameaçava pessoas comuns que viviam nas regiões por onde ele passava. Ele atuou e aterrorizou por mais de duas décadas, embora fosse paradoxalmente visto como um líder carismático, capaz de conquistar a lealdade de seus seguidores, e um símbolo da resistência contra a opressão dos poderosos coronéis da época.
Qual foi a importância histórica do cangaço? O cangaço é importante como um movimento social que surgiu em resposta à opressão e à pobreza no Nordeste brasileiro. Ele também é importante como um símbolo da resistência popular contra o governo e os latifundiários na região. Além disso, a história do cangaço continua a fascinar e inspirar muitas pessoas até hoje. Vale lembrar que as mulheres desempenharam um papel importante no cangaço, tanto como companheiras dos cangaceiros quanto como membros ativos dos bandos. Maria Bonita, esposa de Lampião, é um exemplo famoso de uma mulher que se tornou um membro ativo do cangaço. Maria Bonita, mulher de Lampião, ficou conhecida como a “Rainha do Cangaço”. Seu nome era Maria Gomes de Oliveira (1911-1938) e foi um dos ícones do movimento cangaceiro, sendo a primeira mulher a participar do grupo, lutando bravamente. Os primeiros anos de vida de Lampião e sua entrada no cangaço
Virgulino Ferreira da Silva, o futuro Lampião, nasceu no sertão pernambucano. Seu pai era um pequeno proprietário rural que foi assassinado quando Virgulino tinha apenas nove anos. A partir daí, ele passou a viver com a mãe e os irmãos em condições precárias. Aos 18 anos, Virgulino se envolveu em uma briga com um sargento da polícia e acabou sendo perseguido pelas autoridades. Foi nesse momento que ele decidiu se juntar a um grupo de cangaceiros liderado por Sinhô Pereira. Logo ele se destacou como um dos principais membros do grupo e assumiu o comando após a morte de Sinhô Pereira. A vida no cangaço era extremamente difícil e perigosa, com condições precárias, muitas vezes sem acesso a água potável e comida suficiente, e constantes ameaças de ataques de grupos rivais e das autoridades. As estratégias de combate ao cangaço adotadas pelo Estado Ao longo dos anos, o governo brasileiro adotou diversas estratégias para combater o cangaço e capturar Lampião e seu bando. Uma das mais eficazes foi a criação de unidades especiais de combate ao cangaço, como a Força Pública de Pernambuco e a Volante da Bahia. Essas unidades contavam com armamento pesado e treinamento especializado para enfrentar os cangaceiros. Além disso, o governo oferecia recompensas generosas por informações que levassem à captura ou morte de Lampião. O fim trágico de Lampião, Maria Bonita, e seus bando O grupo de Lampião era conhecido por sua violência e crueldade, mas também por sua habilidade em escapar das autoridades. Lampião nunca foi capturado. Assim, em 28 de julho de 1938, na Grota do Angico, no sertão de Sergipe, Lampião, sua companheira Maria Bonita, e todo o seu bando foram cercados por uma força policial liderada pelo tenente João Bezerra, que teve a decisiva ajuda de um ex-cangaceiro chamado Pedro de Cândido. Todos os membros do grupo foram mortos naquele dia, incluindo Lampião e Maria Bonita. Seus corpos foram decapitados e suas cabeças exposta primeiramente em praça pública como um verdadeiro troféu, e depois no Museu Estácio de Lima, por cerca de 30 anos. )
Somente com a aprovação do Projeto de Lei nº 2.867, de 24 de maio de 1965, e após muitos protestos dos familiares, interferências políticas e clamor público, em fevereiro de 1969 as cabeças foram devidamente sepultadas no cemitério Quinta dos Lázaros, em Salvador. O fim trágico do “Rei do Cangaço” fez nascer o mito, marcou o fim de uma era no sertão nordestino e continua a inspirar a cultura popular brasileira e o cinema nacional. O legado deixado por Lampião na cultura popular brasileira Lampião foi um herói popular? Embora Lampião tenha sido admirado por muitas pessoas pobres que viam nele um defensor dos oprimidos, ele também era temido e odiado por muitos outros que sofreram com suas ações violentas e criminosas. Mas o fato é que Lampião se tornou uma figura lendária na cultura popular brasileira. Sua história foi contada em livros, filmes, músicas e peças de teatro ao longo das décadas. Sua imagem é frequentemente romantizada e associada à coragem, à resistência e à luta contra a injustiça.
Além disso, o cangaço deixou um legado cultural importante no sertão nordestino. A música, a dança e a literatura produzidas na região são fortemente influenciadas pela história do cangaço e seus personagens. As muitas interpretações históricas sobre o papel de Lampião no cangaço Ao longo dos anos, muitos historiadores se dedicaram a estudar a história do cangaço e o papel de Lampião nesse movimento. No entanto, ainda há muitas lacunas e controvérsias na história do “Rei do Cangaço”. Algumas interpretações sugerem que Lampião foi um criminoso perigoso que causava terror no sertão nordestino. Outras defendem que ele era um líder carismático que lutava contra a opressão e a injustiça. Independentemente da interpretação escolhida, é inegável que Lampião deixou uma marca indelével na história do Brasil e continua a ser uma figura fascinante e envolta em mistério até os dias de hoje.
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O cangaço foi retratado em diversos filmes, livros e músicas ao longo dos anos. Algumas obras famosas incluem o filme “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964), de Glauber Rocha, e o livro “Grande Sertão: Veredas” (1956), de Guimarães Rosa.
Também existem vários museus e memoriais dedicados a Lampião e ao cangaço no Nordeste brasileiro, como o Museu do Cangaço em Serra Talhada, Pernambuco, e o Memorial do Cangaço em Piranhas, Alagoas.
Todas as imagens estão sob licença de domínio público, e não têm restrições de direitos autorais.
Today, July 28, 2023, marks the 85th anniversary of the death of one of the most iconic and controversial characters in Brazilian history: Lampião, the legendary cangaceiro.
Let's dive into this iconic figure of the northeastern backcountry. His path is shrouded in mystery, legend and a legacy that spans generations. I invite you to follow this fascinating journey through the universe of the cangaço and learn more about the figure who has left an indelible mark on the culture and collective memory of our country. Get ready to embark on a journey through time and unravel the mysteries of Lampião!
Unraveling the myth: Lampião, a symbol of the Northeast
Virgulino Ferreira da Silva (Serra Talhada, Pernambuco, 04/jun/1898 - Poço Redondo, Sergipe, 28/jul/1938), Lampião, is one of the most emblematic figures in Brazilian history. Known as the "King of Cangaço", he became a myth in the northeastern interior, where he led a group of cangaceiros that operated in the 1920s and 1930s.
Lampião's story has inspired countless books, movies, and songs, and to this day he is remembered as a defining figure of Northeastern culture. Skilled with weapons and strategy, Lampião stole from farmers and merchants, but also extorted and threatened the ordinary people who lived in the regions he passed through. He operated and terrorized for more than two decades, though paradoxically he was seen as a charismatic leader able to win the loyalty of his followers and a symbol of resistance to the oppression of the powerful colonels of the time.
What was the historical importance of the cangaço?
The Cangaço is important as a social movement that emerged in response to oppression and poverty in the Brazilian Northeast. It is also important as a symbol of popular resistance against the government and landowners in the region. In addition, the story of the Cangaço continues to fascinate and inspire many people today.
It is worth remembering that women played an important role in the cangaço, both as companions of the cangaceiros and as active members of the bands. Maria Bonita, Lampião's wife, is a famous example of a woman who became an active member of the cangaço.
Maria Bonita, Lampião's wife, became known as the "Queen of Cangaço". Her name was Maria Gomes de Oliveira (1911-1938) and she was one of the icons of the cangaceiro movement, being the first woman to join the group and fighting bravely.
Lampião's early years and entry into the cangaço
Virgulino Ferreira da Silva, the future Lampião, was born in the interior of Pernambuco. His father was a small landowner who was murdered when Virgulino was only nine years old. From then on, he lived with his mother and siblings in precarious conditions.
At the age of 18, Virgulino got into a fight with a policeman and ended up being chased by the authorities. At this point, he decided to join a group of cangaceiros led by Sinhô Pereira. He soon distinguished himself as one of the main members of the group and took over the leadership after Sinhô Pereira's death.
Life in the cangaço was extremely difficult and dangerous, with precarious conditions, often without access to drinking water or adequate food, and the constant threat of attack from rival groups and the authorities.
The strategies adopted by the State to combat cangaço
Over the years, the Brazilian government adopted several strategies to fight the cangaço and capture Lampião and his gang. One of the most effective was the creation of special units to fight the cangaço, such as the Public Force of Pernambuco and the Volante of Bahia.
These units had heavy weapons and special training to confront the cangaceiros. In addition, the government offered generous rewards for information leading to Lampião's capture or death.
The tragic end of Lampião, Maria Bonita and their band
Lampião's group was known for its violence and cruelty, but also for its ability to evade authorities. Lampião was never caught.
Thus, on July 28, 1938, in Grota do Angico, in the interior of Sergipe, Lampião, his companion Maria Bonita, and their entire gang were surrounded by a police force led by Lieutenant João Bezerra, with the decisive help of an ex-cangaceiro named Pedro de Cândido.
All the members of the group were killed that day, including Lampião and Maria Bonita. Their bodies were decapitated, and their heads were exhibited first in a public square as a real trophy, and then in the Estácio de Lima Museum for about 30 years.
)
Only with the approval of Law No. 2867 of May 24, 1965, and after much protest from family members, political interference and public outcry, were the heads properly buried in February 1969 in the Quinta dos Lázaros cemetery in Salvador.
The tragic end of the "King of Cangaço" gave birth to the myth, marked the end of an era in the northeastern interior, and continues to inspire Brazilian popular culture and national cinema.
.O legado deixado por Lampião na cultura popular brasileira
Was Lampião a folk hero? Although Lampião was admired by many poor people who saw him as a defender of the oppressed, he was also feared and hated by many others who suffered from his violent and criminal actions.
But the fact is that Lampião has become a legendary figure in Brazilian popular culture. His story has been told in books, movies, songs and plays for decades. His image is often romanticized and associated with courage, resistance, and the fight against injustice.
In addition, the cangaço has left an important cultural legacy in the northeastern hinterland. The music, dance and literature produced in the region are strongly influenced by the history of the cangaço and its characters.
The cangaço has been portrayed in several movies, books and songs over the years. Some famous works are the film "God and the Devil in the Land of the Sun" (1964) by Glauber Rocha and the book "Grande Sertão: Veredas" (1956) by Guimarães Rosa.
There are also several museums and memorials dedicated to Lampião and the cangaço in the Northeast of Brazil, such as the Museu do Cangaço in Serra Talhada, Pernambuco, and the Memorial do Cangaço in Piranhas, Alagoas.
As muitas interpretações históricas sobre o papel de Lampião no cangaço
Over the years, many historians have dedicated themselves to studying the history of the Cangaço and the role of Lampião in this movement. However, there are still many gaps and controversies in the history of the "King of Cangaço".
Some interpretations suggest that Lampião was a dangerous criminal who terrorized the northeastern backlands. Others argue that he was a charismatic leader who fought against oppression and injustice.
Regardless of the interpretation chosen, it is undeniable that Lampião left an indelible mark on Brazilian history and remains a fascinating figure shrouded in mystery to this day.
All images are under public domain license, and have no copyright restrictions.
[ES]
¡Hola a todos!
Hoy, 28 de julio de 2023, se cumplen 85 años de la muerte de uno de los personajes más emblemáticos y controvertidos de la historia de Brasil: Lampião, el legendario cangaceiro. Sumerjámonos en este personaje icónico del interior del noreste. Su trayectoria encierra misterios, leyendas y un legado que atraviesa generaciones. Le invito a seguir este fascinante viaje por el universo del cangaço y a saber más sobre la figura que dejó una huella indeleble en la cultura y la memoria colectiva de nuestro país. ¡Prepárese para embarcarse en un viaje a través del tiempo y desentrañar los enigmas de Lampião! Desentrañando el mito: Lampião, un símbolo del Nordeste Virgulino Ferreira da Silva (Serra Talhada, Pernambuco, 04/jun/1898 - Poço Redondo, Sergipe, 28/jul/1938), Lampião, es una de las figuras más emblemáticas de la historia brasileña. Conocido como el "Rey do Cangaço", se convirtió en un mito en el interior nordestino, donde lideró un grupo de cangaceiros que actuó en las décadas de 1920 y 1930. La historia de Lampião ha inspirado innumerables libros, películas y canciones, y hasta hoy se le recuerda como un personaje definitorio de la cultura nordestina. Hábil con las armas y la estrategia, Lampião robaba a campesinos y comerciantes, pero también extorsionaba y amenazaba a la gente corriente que vivía en las regiones por donde pasaba. Actuó y aterrorizó durante más de dos décadas, aunque paradójicamente se le consideraba un líder carismático, capaz de ganarse la lealtad de sus seguidores, y un símbolo de la resistencia contra la opresión de los poderosos coroneles de la época.
¿Cuál era la importancia histórica del cangaço? El cangaço es importante como movimiento social que surgió en respuesta a la opresión y la pobreza en el Nordeste brasileño. También es importante como símbolo de la resistencia popular contra el gobierno y los terratenientes de la región. Además, la historia del cangaço sigue fascinando e inspirando a mucha gente. Cabe recordar que las mujeres desempeñaban un papel importante en el cangaço, tanto como compañeras de los cangaceiros como miembros activos de las bandas. Maria Bonita, esposa de Lampião, es un ejemplo famoso de mujer que se convirtió en miembro activo del cangaço. Maria Bonita, esposa de Lampião, llegó a ser conocida como la "Reina del Cangaço". Se llamaba Maria Gomes de Oliveira (1911-1938) y fue uno de los iconos del movimiento cangaceiro, siendo la primera mujer que participó en el grupo, luchando valientemente. Los primeros años de Lampião y su entrada en el cangaço
Virgulino Ferreira da Silva, el futuro Lampião, nació en el interior de Pernambuco. Su padre era un pequeño terrateniente que fue asesinado cuando Virgulino sólo tenía nueve años. Desde entonces, vivió con su madre y sus hermanos en condiciones precarias. A los 18 años, Virgulino se peleó con un sargento de policía y acabó perseguido por las autoridades. Fue entonces cuando decidió unirse a un grupo de cangaceiros liderado por Sinhô Pereira. Pronto se distinguió como uno de los principales miembros del grupo y asumió el mando tras la muerte de Sinhô Pereira. La vida en el cangaço era extremadamente difícil y peligrosa, con condiciones precarias, a menudo sin acceso a agua potable ni alimentos suficientes, y amenazas constantes de ataques de grupos rivales y de las autoridades. Las estrategias adoptadas por el Estado para combatir el cangaço A lo largo de los años, el gobierno brasileño adoptó varias estrategias para combatir al cangaço y capturar a Lampião y su banda. Una de las más eficaces fue la creación de unidades especiales para combatir al cangaço, como la Fuerza Pública de Pernambuco y el Volante de Bahía. Estas unidades disponían de armamento pesado y entrenamiento especializado para enfrentarse a los cangaceiros. Además, el gobierno ofreció generosas recompensas por información que condujera a la captura o muerte de Lampião. El trágico final de Lampião, Maria Bonita y su banda El grupo de Lampião era conocido por su violencia y crueldad, pero también por su habilidad para eludir a las autoridades. Lampião nunca fue capturado. Así, el 28 de julio de 1938, en Grota do Angico, en el interior de Sergipe, Lampião, su compañera Maria Bonita y toda su banda fueron rodeados por una fuerza policial dirigida por el teniente João Bezerra, que contó con la ayuda decisiva de un ex cangaceiro llamado Pedro de Cândido. Todos los miembros del grupo fueron asesinados aquel día, incluidos Lampião y Maria Bonita. Sus cuerpos fueron decapitados y sus cabezas expuestas primero en una plaza pública como un auténtico trofeo, y después en el Museo Estácio de Lima, durante unos 30 años. )
Sólo con la aprobación del Proyecto de Ley nº 2867, de 24 de mayo de 1965, y después de muchas protestas de los familiares, interferencias políticas y protestas públicas, en febrero de 1969 las cabezas fueron debidamente enterradas en el cementerio Quinta dos Lázaros, en Salvador. El trágico final del "Rey de Cangaço" dio origen al mito, marcó el fin de una era en el interior del Nordeste y sigue inspirando la cultura popular brasileña y el cine nacional. El legado de Lampião en la cultura popular brasileña ¿Fue Lampião un héroe popular? Aunque Lampião era admirado por muchos pobres que lo veían como defensor de los oprimidos, también era temido y odiado por muchos otros que sufrían sus acciones violentas y criminales. Pero lo cierto es que Lampião se ha convertido en una figura legendaria de la cultura popular brasileña. Su historia se ha contado en libros, películas, canciones y obras de teatro durante décadas. A menudo se romantiza su imagen y se asocia con el valor, la resistencia y la lucha contra la injusticia.
Además, el cangaço dejó un importante legado cultural en el interior nordeste. La música, la danza y la literatura producidas en la región están fuertemente influidas por la historia del cangaço y sus personajes. As muitas interpretações históricas sobre o papel de Lampião no cangaço A lo largo de los años, muchos historiadores se han dedicado a estudiar la historia del cangaço y el papel de Lampião en este movimiento. Sin embargo, aún existen muchas lagunas y controversias en la historia del "Rey del Cangaço". Algunas interpretaciones sugieren que Lampião fue un peligroso criminal que sembró el terror en las tierras del nordeste. Otras sostienen que fue un líder carismático que luchó contra la opresión y la injusticia. Independientemente de la interpretación elegida, es innegable que Lampião dejó una huella imborrable.
Independientemente de la interpretación elegida, es innegable que Lampião dejó una marca indeleble en la historia de Brasil y sigue siendo una figura fascinante envuelta en misterio hasta el día de hoy.
El cangaço ha sido retratado en varias películas, libros y canciones a lo largo de los años. Algunas obras famosas son la película "Dios y el Diablo en la Tierra del Sol" (1964), de Glauber Rocha, y el libro "Grande Sertão: Veredas" (1956), de Guimarães Rosa.
También hay varios museos y memoriales dedicados a Lampião y al cangaço en el Nordeste brasileño, como el Museu do Cangaço en Serra Talhada, Pernambuco, y el Memorial do Cangaço en Piranhas, Alagoas.
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