When Ingratitude Teaches [EN/PT]

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During our lifetime, all of us come across situations in which we reach out to help others, and often we are met with ingratitude. This is an unpleasant situation and many times makes us reconsider if acting in a helpful manner is the right thing to do, but it challenges us to test our capacity for understanding and empathy. However, each experience of ingratitude also carries lessons that can be considered valuable for our personal growth and principles.

I remember a few instances of reaching out to people who needed my help, and when it comes to assisting, I never spare any effort. Speaking for myself, those who know me closely are aware that I'm someone who never denies help if it's within my means. Nevertheless, there were times when I received nothing but indifference, and that's one of the things I dislike the most. Some people believe that others are obligated to help them and they are completely mistaken. Just because I'm in a position to do so doesn't make it my duty. Of course, if I can, I help, but it will never be an obligation, and gratitude is the minimum that those who have been helped should understand.

Certainly, in the course of some situations, the person who has been assisted might have forgotten to express gratitude due to going through a tough time, and I try to minimize the impact of this in my thoughts. However, those who receive help should be aware that often a simple "thank you" is enough, a message or any small gesture. When I help, I don't expect anything in return, but if you're ungrateful, it shows that you don't deserve a second helping hand. And as my mother says, "stomachaches don't come just once."

Some experiences of ingratitude serve as a catalyst within my reflections. I wonder why I feel compelled to help, even when I've had other appreciated experiences. Thus, I sometimes come to the conclusion that the empathy and compassion we nurture aren't owed to reciprocity. But I've also realized that it's important to set boundaries to prevent this recurring lack of gratitude from emotionally harming me.

Ingratitude teaches me about the complexity of human relationships. It's difficult to predict reactions, both ours and others', and they can often be interpreted in different ways. Each situation teaches me, and I always try to approach helping with humility. Some people are proud, and when they're helped, even though they might need it, their pride gets hurt. Unfortunately, not everyone is willing to be helped, and some find it harder to express gratitude.

But one thing is certain: if you consistently help a person and they don't bother to thank you or show little value for what you do, the best thing to do is distance yourself. That way, they'll realize how valuable your action was, and maybe they'll find the gratitude they should express. Sometimes, it's necessary to create emotional space with people who don't deserve the goodwill we have.

The great lesson, regardless of whether someone is grateful to you or not, is finding satisfaction in the feeling of having done what was right.

Ingratitude, despite making me sad at times and causing me to reconsider my actions, will never turn me into a bitter person who doesn't care about those in need, nor will it make me cold-hearted. Others' ingratitude teaches me about the complexity that exists in people, it teaches me there's authenticity in my actions, and above all, that good deeds can trigger positive changes, even if they aren't immediately visible.


[PT]

Durante nossa vida, todos nós nos deparamos com situações em que estendemos nossas mãos para ajudar o próximo e muitas vezes somos recompensados com ingratidão. Essa é uma situação chata e muitas vezes nos faz repensar se agir de forma solicita é a coisa certa, mas isso nos desafia a testar a capacidade de compreensão e também de empatia. No entanto, cada experiência de ingratidão também carrega lições que podem ser consideradas valiosas para nossa evolução pessoal e princípios.

Eu me lembro de algumas vezes estender a mão para pessoas que estavam precisando da minha ajuda e, tratando-se de ajudar, eu nunca meço esforços. Falando por mim, quem me conhece de perto sabe que sou uma pessoa que nunca nega uma ajuda, se estiver dentro das possibilidades. No entanto, algumas vezes recebi apenas a indiferença, e isso é uma das coisas que eu mais odeio. Algumas pessoas acham que é obrigação de outras ajudá-las e estão completamente enganadas. Não é porque eu estou em uma posição em que posso fazer isso que é meu dever fazê-lo. Claro que se eu posso, eu ajudo, mas nunca será uma obrigação, e a gratidão é o mínimo que quem foi ajudado deveria entender.

Claro que, no decorrer de algumas situações, a pessoa que foi agraciada poderia ter se esquecido de ser grata por estar passando por um momento difícil, e eu tento minimizar o impacto disso em meus pensamentos. No entanto, quem é ajudado deve ter a consciência de que muitas vezes um simples "obrigado" basta, uma mensagem ou qualquer atitude simples. Quando ajudo, não espero nada em troca, mas se você é ingrato, mostra que não merece uma segunda ajuda. E como minha mãe diz: "dor de barriga não dá somente uma vez".

Algumas experiências de ingratidão servem como um catalisador dentro das minhas reflexões. Eu fico me perguntando por que me sinto compelido a ajudar, mesmo quando tive outras experiências apreciadas. Assim, algumas vezes chego à conclusão de que a empatia e a compaixão que nutrimos não se devem ao fato da reciprocidade. Mas também cheguei à conclusão de que é importante estabelecer limites para evitar que essa falta de gratidão recorrente me prejudique emocionalmente.

A ingratidão me ensina sobre como é complexa a relação humana. É difícil prever as reações, assim como as nossas, e muitas vezes podem até mesmo ser interpretadas de maneiras diferentes. Cada situação me ensina, e sempre tento fazer abordagens humildes ao tentar ajudar. Algumas pessoas são orgulhosas e, ao serem ajudadas, por mais que precisem, sentem-se com o orgulho ferido. Infelizmente, nem todas as pessoas estão dispostas a serem ajudadas, e outras têm menos facilidade em expressar gratidão.

Mas uma coisa é certa: se você sempre ajuda uma pessoa e ela não faz questão de agradecer ou demonstra pouco valor ao que você faz, a melhor coisa a se fazer é deixá-la de lado. Assim, ela vai perceber o quanto era valiosa a sua ação, e quem sabe assim consegue encontrar a gratidão que deveria expressar. Às vezes, é necessário abrir um espaço emocional com pessoas que não merecem a boa intenção que temos.

A grande lição, independentemente de uma pessoa lhe ser grata ou não, é encontrar a satisfação na sensação de ter feito o que era certo.

A ingratidão, apesar de algumas vezes ter me deixado triste e fazer-me repensar minhas atitudes, nunca vai me tornar uma pessoa amarga, que não se importa com quem precisa, ou me fazer ser uma pessoa fria. A ingratidão alheia me ensina sobre a complexidade que existe nas pessoas, me ensina que há autenticidade em minhas ações e, acima de tudo, que boas ações podem desencadear mudanças positivas, mas talvez não sejam visíveis imediatamente.


Credits:

Translated: by Google Translate.
Cover: created by Canva.




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Inclusive michupa valeu pelos 1000 DEC :)

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Hahahahahaha boa, era uma indireta pra você!

Zoa!

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Some people believe that others are obligated to help them and they are completely mistaken. Just because I'm in a position to do so doesn't make it my duty.

People fail to understand this simple concept. Which is the cause for the entitlement we see in society lately.

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People who do things for us from their hearts are kind
We should not pay back being ungrateful
It is bad!

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