Misadventures in Training Camp - Breaded Soldier
Being a soldier is not easy, it's a grueling learning curve, especially when you're just starting out in training. It's an exhausting load that tests your physical and mental abilities at every turn. However, even in the face of so many challenges when you're inside, this experience has given me some good stories that I always love to tell.
At the time I was a recruit and, like many others who were there, we were about to face our first challenge, field training. It was our test; we were to put our learning into practice after so long accumulating knowledge from our daily training. We were all anxious, not knowing what awaited us. We always heard other older soldiers saying what an important part this was, but also very difficult. We would be tested to our limits, and those who didn't do well would be branded negatively, which wasn't good at all.
On the day of departure for the training camp, I got up early and checked that my backpack was in order, checked my kits, spare uniforms and whatever else was needed. We were in camp for three days and what I was told was nothing like that, it was worse.
I couldn't say whether it was the psychological or the physical part that wore me down the most. At every moment, I was forced to deal with the emotions and pressures of my superiors, and they were testing our physical capacity through various obstacle tests on the different tracks scattered around the camp. Imagine those war movies where the soldiers are training; that's more or less what was happening, but in a much less majestic way than in the movies. I, in the midst of all this, tried to be as discreet as possible, because those who stood out ended up with extra tasks, regardless of whether they were negative or negative, of course, with no chance of standing out positively, it was impossible!
In front of one of these obstacle courses, there was one called the "Baked Soldier". It was an obstacle course with barbed wire, mud pits and everything you could imagine. At the end of this race, while those who had finished were waiting for the soldiers who were still doing the circuit, there was the moment of the "breaded soldier". There was a sergeant who gave orders, and we obeyed, which was simply to get into the mud puddle and then lie down on a pile of sand that was there.
The sergeants had fun making us roll around in the sand while we got stuck, and it really must be a lot of fun if you're there giving the orders, but for us who were rolling around, it was no fun at all. When the race was finally over, we were taken to another area, but I was all skinned up from moving my belt, which was full of sand, and my skin was raw. So I stopped, leaned my rifle against the tree and cleaned the bruised part, then looked away. Where was my rifle?
There's no way to describe the despair of losing a rifle. For those who have never been in the military, imagine that the rifle is your main responsibility in any situation. To lose a rifle in such a situation was to ask to be severely punished. So I looked for it. That rifle couldn't be anywhere else, it wouldn't grow legs and come out of there, and the time it took me to clean the sand from my wound was less than three blinks. Then I noticed a shadow approaching and looked up.
The old soldier who had given me some tips came over and asked me where my rifle was, and I explained to him what had happened. Then he turned and said: "Here's your rifle" and handed me a log of wood almost my size, telling me that from that moment on, this would be my new rifle, or rather, my "bazooka". I then proceeded to the area we were going to with my new weapon.
This soldier who was supporting the training had taken my weapon and put me in this situation. I had nothing to do but carry on to my destination. Arriving in the area, the officer in charge of that circuit noticed that log and asked me what had happened, but of course he already knew. So he looked at me, smiled with the corner of his mouth and said: "732, do you see that hill? Your rifle is there. Then go and get it."
This hill was nothing more than the famous Morro da Lamentação, and the name says a lot. It was the highest and steepest hill in the region, and I was climbing it to look for a rifle that I knew wasn't there. A few moments later, I heard a shout from below: "Hey, 732! Look at your rifle here!" and he raised his hands with my rifle. Then another shout: "IT'S A MIRACLE!" Some laughter, muffled by the distance, reached me.
At the time, I was angry with myself for having let this situation happen, but today I look back on it with great fondness, because there were several experiences that, at the time, seemed like the end of the world and today have become good stories to be told.
Credits:
Translated: Deepl
Cover: created by Canva.
Image Thumbnail: Freepick
Ser um soldado não é nada fácil É uma trajetória de aprendizados cansativa, principalmente quando se está se iniciando nos treinamentos. É uma carga exaustiva que testa suas capacidades físicas e mentais a todo instante. Porém, mesmo diante de tantos desafios quando se está lá dentro, essa experiência me rendeu boas histórias que eu sempre adoro contar.
Nessa época, eu era um recruta e, como muitos outros que estavam ali, estávamos prestes a encarar o nosso primeiro desafio: um treinamento no campo. Era o nosso teste. Deveríamos colocar em prática o nosso aprendizado depois de tanto tempo acumulando conhecimentos de nossos treinamentos diários. Estávamos todos ansiosos, sem saber o que nos esperava. Sempre escutávamos outros soldados mais antigos dizendo o quanto essa era uma parte importante, mas também muito difícil. Nós seríamos testados ao nosso limite, e, aqueles que não se saíssem bem, seriam marcados negativamente, o que não era nada bom.
No dia da partida para o acampamento do treinamento, levantei cedo e verifiquei se minha mochila estava em ordem, conferi meus kits, uniformes reservas e o que mais fosse necessário. Ficamos três dias acampados e o que me disseram não foi nada daquilo, foi pior.
Eu não saberia dizer se foi a parte psicológica ou a física que mais me desgastou. A todo instante, eu era forçado a lidar com as emoções e pressões dos meus superiores e eles testavam nossa capacidade física por meio de várias provas de obstáculos nas diversas pistas espalhadas pelo campo. Imagine aqueles filmes de guerra em que os soldados estão fazendo os treinamentos. É mais ou menos isso que acontecia, porém de uma forma bem menos majestosa do que as cenas cinematográficas. Eu, no meio disso tudo, tentava ser o mais discreto possível, pois aqueles que se destacavam acabavam tendo tarefas extras, independentemente se eram positivas ou negativas, claro, sem hipótese de se destacar positivamente, era impossível!
Diante de uma dessas provas de obstáculos, havia uma chamada "Soldado Empanado". Era um circuito de obstáculos com arame farpado, valas de lama e tudo o que você possa imaginar. No final dessa prova, enquanto aqueles que terminavam aguardavam os soldados que ainda estavam fazendo o circuito, havia o momento do "Soldado Empanado". Tinha um sargento que dava ordens e nós obedecíamos, que era simplesmente entrar na poça de lama e, em seguida, deitar em um monte de areia que ali estava.
Os sargentos se divertiam fazendo com que nós rolássemos na areia enquanto ficávamos empanados e, realmente, deve ser muito divertido se você está ali dando as ordens, mas, para nós que estávamos ali rolando, não era nada divertido. Quando a prova finalmente acabou, fomos levados para outra área, mas eu estava todo esfolado devido ao movimento do meu cinto que estava cheio de areia e minha pele estava em carne viva. Então, parei, encostei meu fuzil na árvore e limpei a parte que estava machucada e, então, olhei para o lado. Cadê meu fuzil?
Não tem como descrever o desespero que é perder um fuzil. Para aqueles que nunca foram militares, imagine que o fuzil é a sua principal responsabilidade em qualquer situação. Perder um fuzil numa situação dessas era pedir para ser punido severamente. Então, eu procurei. Esse fuzil não poderia estar em outro lugar, ele não criaria pernas e sairia dali, e o tempo que demorei para limpar a areia do meu machucado foi menos do que três piscadas de olho. Então, eu percebo uma sombra se aproximando e olho para o alto.
O soldado antigo que tinha me dado algumas dicas chegou e me perguntou onde estava o meu fuzil e expliquei para ele o que aconteceu. Então, ele virou e me disse: "Aqui está o seu fuzil" e me entregou uma tora de madeira quase do meu tamanho, me dizendo que a partir daquele momento, esse seria o meu novo fuzil, ou melhor, minha "bazuca". Então, prossegui para a área para a qual estávamos indo, com minha nova arma.
Esse soldado que estava apoiando o treinamento tinha pegado minha arma e me colocado nessa situação. Eu não tinha o que fazer, apenas prosseguir para o meu destino. Chegando na área, o oficial responsável por aquele circuito notou aquele tronco e me perguntou o que tinha acontecido, mas era claro que ele já sabia. Então, ele olhou para mim, deu um sorriso com o canto da boca e me disse: "732, está vendo aquele morro? Seu fuzil está lá. Então, vá lá buscar por ele."
Esse morro nada mais era do que o famoso Morro da Lamentação, e o nome já diz muita coisa. Era o morro mais alto e íngreme daquela região, e lá estava eu subindo para buscar um fuzil que eu sabia que não estava lá. Alguns momentos depois, eu escutei um grito lá embaixo: "Ei, 732! Olha o seu fuzil aqui!" e ele levantou as mãos com o meu fuzil. Logo em seguida, outro grito: "É UM MILAGRE!". Algumas gargalhadas abafadas pela distância chegaram até mim.
Naquele momento, eu estava com raiva de mim por ter deixado essa situação acontecer, mas, hoje vejo isso com muito carinho, pois foram várias experiências que, na hora, pareciam o fim do mundo e hoje se tornaram boas histórias para serem contadas.
Credits:
Translated: Deepl
Cover: created by Canva.
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Being in the military is not an easy task especially the training...I may not relate but the training we had during our one year national service in my country says a lot.
Happy you passed your training
This is why I always make sure that I give kudos to those people in the military
It is not something that is very easy and I just hope that you pass the training
Army training is not easy.
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