[ EN | PT ] The genesis of reality - A gênese da realidade

In the beginning, there was only darkness. From the remains, a creature without form or consciousness materialized, called the “greater light”, which for eons shone unopposed to its magnitude. However, as everything must die, the greater light has died.

From his putrid corpse, worms grew. These worms gave birth to better children, and the children of the worms' children followed, each more different from its origins than the first, until, among the worms, those who consumed the eyes of the greater light arose. There were seven in total.

The seven ceased to be worms, and became distinct creatures, all in a similar way, which, by breaking the flesh of the original body, showed their new bodies, all similar to angels of light. These were called Al'Il Chon Chila'oh, the first of light.

From the brotherhood came the empire, stretching for countless ages under the body of the greater light. From the empire came the differences. From differences came war. From the war came the death of the seven progenitors.

From the blood of the seven, seventy-seven rivers were formed, from which seven hundred and seventy-seven giants of clay emerged. These harbored hatred for purity and light, and they killed the first ones of light, destroying everything they created. The collapse of the civilization built upon the corpse of the greater light caused the gases of the light to explode. And all that was has ceased to exist, and all that was is no more.

From the larger chunk of the corpse came a flash of light. This was the second light, the only one of his lineage.

The second light begins to dance through the cosmos, sowing stars and worlds, which are filled with life, fed by the spirit of the greater light. From the life of the worlds, prayers originated, from prayers originated countless creatures, who opposed the second light. The collision caused the death of the sower.

From the corpse of the second light, filled with rancor and impurities, two races emerged. A beautiful and pure, formed from the pure part of the cosmic body of the second light, known as deities. Another made of the dirt and hatred of the wounded part of the creature, called demons, who came to want to recreate the cosmos in order to destroy those who killed his father.

Of the various planes of reality, the higher ones were taken over by the deities, and the lower ones by the demons, who started eternal wars between the contact planes, reaching a point of balance, where neither planes won nor lost.

These began to wage another kind of war, which was much more fruitful. The war for the mind of each one of the creatures of each one of the infinite planes, offering millions of advantages for the existence of each one of the individuals.

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No início, só havia as trevas. Das sobras, se materializou uma criatura sem forma ou consciência, chamada de “luz maior”, que por éons brilhou sem oposição a sua magnitude. Porém, como tudo deve morrer, a luz maior morreu.

De seu cadáver pútrido, cresceram vermes. Esses vermes deram origens a filhos melhores, e os filhos dos filhos dos vermes se seguiram, cada um mais diferente de suas origens que o primeiro, até que, dentre os vermes, aqueles que consumiram os olhos da luz maior se ergueram. Eram sete, no total.

Os sete deixaram de ser vermes, e se tornaram criaturas distintas, todas de uma forma semelhante, que, ao romper a carne do corpo original, mostraram seus novos corpos, todos semelhantes a anjos de luz. Estes eram chamados de Al’Il Chon Chila’oh, os primeiros de luz.

Da irmandade, veio o império, se estendendo por incontáveis eras sob o corpo da luz maior. Do imperio, vieram as diferenças. Das diferenças, vieram a guerra. Da guerra, veio a morte dos sete progenitores.

Do sangue dos sete, setenta e sete rios se formaram, dos quais emergiram setecentos e setenta e sete gigantes de barro. Estes nutriam ódio pela pureza e pela luz, e mataram os primeiros de luz, destruindo tudo o que criaram. O colapso da civilização construída em cima do cadáver da luz maior causou a explosão dos gases da luz. E tudo o que havia deixou de existir, e tudo que era já não é mais.

Do pedaço maior do cadáver surgiu um lampejo de luz. Este era a segunda luz, o único de sua linhagem.

A segunda luz começa a dançar pelo cosmos, semeando estrelas e mundos, que se enchem de vida, alimentados pelo espírito da luz maior. Da vida dos mundos, se originaram as preces, das preces se originaram inúmeras criaturas, que se opuseram à segunda luz. O embate causou a morte do semeador.

Do cadáver da segunda luz, tomado por rancor e impurezas, surgiram duas raças. Uma bela e pura, formada da parte pura do corpo cósmico da segunda luz, conhecidas como deidades. Outra feita da sujeira e do ódio da parte ferida da criatura, chamadas de demônios, que passou a desejar recriar o cosmos em prol da destruição daqueles que mataram seu pai.

Dos diversos planos da realidade, os superiores foram tomados pelas deidades, e os inferiores pelos demônios, que iniciaram guerras eternas entre os planos de contato, alcançando um ponto de equilíbrio, onde nem ganhavam nem perdiam planos.

Estes começaram a travar outro tipo de guerra, que era muito mais frutífera. A guerra pela mente de cada uma das criaturas de cada um dos infinitos planos, oferecendo milhões de vantagens para a existência de cada um dos indivíduos.